quarta-feira, 21 de abril de 2010

Amor

' E se não for para ser amor,o que poderá ser?
Uma noite linda com aquela luz da lua.
Aquele dia se sol que dá vontade de ir a praia.
Aquela festa com amigos em que você apenas se diverti e muito.
Aquela saidinha para ir no cinema em que se vê o filme que queria tanto assistir.
Aquela abusada compra sem necessidade,mas que se faz bem ao ego.
Aquela passeio bobo no parque com seu irmão para comprar sorvete e olhar os outros.
Aquela nota 10 na prova difícil em que você estudou muito.
Um emprego repentino maravilhoso que vai ajudar muito você.
Ganhar na loto,nem que seja o prêmio mínimo!

Coisas surpreendentes e bobas podem acontecer e quando acontecem é uma sentimento tão bom que ocorre no coração,na nossa alma que a gente transmite para as pessoas e as pessoas recebem esse carinho apenas por nos olhares e assim fazemos outras pessoas quererem ser felizes na mesma proporção ou até mais do que a gente!!

E se não for para ser amor,o que poderá ser?
Nada.Apenas nada.E um sem graça nada.E um triste...nada!
E se for para ser amor,que ame escandalosamente muito.
E se não for para ser amor,então ame,eternamente ame muito. '


terça-feira, 6 de abril de 2010

1ª viagem

Ter blog é uma coisa que sempre me satisfez e engraçado porque as pessoas veem isso daqui como algo chato,ou algo explanador,enjoativo,pois é não deixa de ser um pouco de cada,mas vejo o blog como algo interativo em que as pessoas pode ver o que você pensa e deixa de pensar e como em qualquer coisa,aqui eu me entrego e falo as coisas que sinto e penso!
Não tenho dinheiro para comprar diário e acho minha letra feia.Então prefiro blog ;)
Nessa primeira postagem vou por uma pequena matéria sobre a calamidade que esta ocorrendo no Rio de Janeiro que de cidade maravilhosa se tranformo em piscinão gigante!

Fonte: g1.globo.com

Pior chuva dos últimos 44 anos causa estragos e dezenas de mortes no Rio


Pelo menos 200 pessoas foram resgatadas por técnicos da Defesa Civil na cidade do Rio de janeiro desde o início das chuvas até por volta de 13h desta terça. As encostas de todo o Rio correm risco de desabamento.


Chuva recorde

Institutos consultados pelo G1 apontam que o volume é o maior das últimas décadas. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os dados indicam que a quantidade foi a mais elevada desde 1962, há 48 anos, quando foi registrado o maior volume em único dia pela série histórica - a medição é feita desde 1917. Já segundo a prefeitura do Rio, o volume registrado bateu o das chuvas de 1966, há 44 anos, quando tempestades também causaram estragos no município.
O Instituto de Geotécnica do Município do Rio de Janeiro (Georio), que analisa os dados pluviométricos de 32 locais da cidade, destaca que, somente nos seis primeiros dias deste mês, já choveu na maioria das estações mais do que em todos os meses de abril desde o início da série histórica, de 1997.

Dados do arquivo do Inmet em Brasília apontam que, no dia 16 de janeiro de 1962, quando fortes chuvas também causaram estragos no município, o volume havia sido de 167,4 milímetros em 24 horas - o Inmet mede os dados na capital carioca desde 1917.

O instituto ainda não tem dados das últimas 24 horas, porque, segundo Lúcio de Souza, meteorologista do instituto no Rio, os técnicos não conseguiram chegar ao trabalho nesta terça.

A estimativa de ser a maior chuva desde 1962 é feita com base nos dados do Georio, cujos dados também são utilizados por institutos como Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) e Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe).

"Infelizmente não temos informações das nossas estações nas últimas 24 horas, mas os dados prévios [do Georio] mostram que se trata de um recorde", comenta o meteorologista Luiz Cavalcante, do Inmet.

O Georio aponta que, nas últimas 24 horas encerradas 17h11 desta terça, a maioria das 32 estações de medição registraram chuvas acima de 167 milímetros.

Em Vidigal choveu 258 milímetros em 24 horas; na Rocinha choveu 299 milímetros; na Tijuca, 274 milímetros; e no Jardim Botânico, 296 milímetros.

Mais cedo, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse que o recorde era o de 1966, quando foram registrados 245 milímetros em 24 horas. Segundo ele, em 1988, quando houve outra grande enchente, foram 230 milímetros em 24 horas. Em 1996, 201 milímetros em 24 horas; e nesta chuva, 288 milímetros em 24 horas.

Em coletiva à imprensa, os dados foram atribuídos ao Alerta Rio. O instituto informou que começou sua medição em 1997, mas tem informações registradas sobre os episódios de chuva extrema.

Causas

De acordo com meteorologistas ouvidos pelo G1, as chuvas fortes que atingem o rio são "anormais" para a época causadas por dois fatores: o calor acumulado na atmosfera, uma vez que as temperaturas registradas na cidade foram muito elevadas no verão e uma frente fria que passou pela região.

Para Lúcio de Souza, do Inmet, a frente fria é a principal razão. Ele destacou que, embora com volume atípico de chuva, trata-se de uma situação normal para a época. "A condição da atmosfera, por causa da alta umidade em razão do verão, favoreceu."

Gustavo Escobar, do Inpe, chama, no entanto, a situação de "anômala". "A frente fria que chegou, combinada com atmosfera carregada de umidade e o calor dos últimos tempos, foi um gatilho para o temportal. A combinação provocou esse evento anômalo."

Técnico do Climatempo, Alexandre Nascimento disse que o forte calor dos primeiros meses do ano foi crucial para o forte temporal. "A média de temperatura em janeiro e fevereiro ficou acima dos 36º, de cinco a seis graus acima do normal. Caiu um pouco em março, com média de 33º, mas também acima do normal. A frente fria encontrou a atmosfera muito quente, úmida, e o volume de água foi uma resposta a todo esse calorão."

Aquecimento global?

Para o meteorologista Igor Oliveira, do Alerta Rio, ligado ao Georio, não é possível associar o fenômeno, que classificou de "atípico", com o aquecimento global, mas também não se pode descartar sua influência.

Para ele, abril deste ano vai ficar marcado. "As chuvas já estão acima do normal comparando com outros meses de abril, então mesmo que daqui para frente chova pouco, isso vai contribuir muito. A situação é anormal, embora haja uma explicação, que é a combinação da frente fria com a atmosfera quente e úmida. Muita gente gosta de dizer que é o aquecimento global, e essa é uma hipótese muito provável, mas não dá para saber, precisamos de estudos mais amplos."

Oliveira destacou que a maré alta na noite de segunda ajudou a favorecer os alagamentos na cidade do Rio.

Autoridades

O governador do Rio, Sérgio Cabral, destacou que a “grande causa” das mortes são as ocupações irregulares. “Entre os mortos, todos praticamente (estavam) em áreas de risco”, disse, em entrevista por telefone à Globo News, no começo da tarde desta terça-feira (6). “Pediria pelo amor de Deus que as pessoas que estão em áreas de risco saiam, procurem centros sociais”, completou.
O prefeito Eduardo Paes recomendou, durante a manhã, que a população não saísse de casa. A cidade ficou em estado de alerta máximo. "Nosso apelo é para que as pessoas permaneçam em casa, não saiam de casa, não levem seus filhos ao colégio”, disse Paes. A prefeitura determinou a suspensão das aulas.